O Partido Comunista Chinês (que é o único partido da China, o que torna o palavra "partido" uma contradição em termo) planeja usar a Internet para fazer propaganda de si próprio mundo a fora, com vistas, evidentemente, a manter-se indefinidamente no poder.
Os planos foram revelados através de um memorando interno do governo chinês, acidentalmente vazado, e que revela os detalhes por meio dos quais a potência asiática pretende "criar um conceito favorável na opinião pública mundial sobre o governo chinês".
No documento, Wang Chen - um dos diplomatas chineses mais poderosos - aponta que a Internet pode auxiliar a China em suas disputas diplomáticas, além de salvaguardar seus interesses comerciais.
Ainda segundo o documento, o governo da China já vem fazendo uso da Internet em seu próprio território, para influenciar e manipular a opinião pública de forma a convergir com os interesses do governo e das corporações chinesas. Esse processo é gerenciado por meio do "Ministério da Propaganda Chinês".
O diplomata também aponta a necessidade de filtragem de conteúdo, alegando que o acesso a sites estrangeiros pode resultar em "informações nocivas entrando na zona chinesa da Internet", o que leva a idéia final de que o governo chinês pretende dispor de sua própria Internet.
Aparentemente, o governo chinês não está contente com o atual nível de controle que impõe sobre a Internet, usando firewalls e sistemas de censura prévia de conteúdo. Assim, criando sua própria Internet, poderá controlar seu conteúdo e o fluxo de informações de forma mais eficiente.
Fonte: SMH
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