Os últimos números da pesquisa de mercado da Mercury Research mostrou que as vendas de GPUs discretas para notebooks atingiu um recorde de 19, 395 milhões de unidades no segundo trimestre de 2010 (Q2/2010). No campo das GPUs para desktops, as vendas foram de 15,500 milhões no mesmo período.
Esses dados mostram que houve uma inversão dos números do ano passado, onde, no mesmo período as GPUs móveis atingiram 9,5 milhões de unidades, cotnra 17,73 milhões das destinadas aos desktops. Ou seja, enquanto as vendas de GPUs para notebooks disparam e crescem 105,2%, as vendas de suas congêneres para desktops despencam 15%.
Processadores híbridos (CPU+GPU) dominarão o mercado em 2014
Um outro estudo publicado pela empresa de consultoria iSuppli aponta que os novos processadores híbridos - como os AMD Fusion e o Intel Sandy Bridge - estarão presentes em 82,9% dos notebooks vendidos em 2014, praticamente liquidando o mercado de GPU´s discretas no segmento móvel - um dados que não deve estar agradando muito a nVIDIA.
Esses novos chips da AMD e Intel serão capazes de entregar um nível de performance excelente ao tempo que consomem pouca energia, o que os torna ideais para dispositivos móveis.
NVIDIA
Esses números explicam os problemas pelos quais está passando a NVIDIA, que já viu suas ações despecarem mais de 50% este ano. A nova geração de placas gráficas DX11 da NVIDIA é excessivamente voraz por energia, tornando-a inviável para ser usada em notebooks.
Ocorre que é o mercado de notebooks que cresce, enquanto o de desktops se reduz. O fato de a NVIDIA não ter uma GPU competitiva no segmento de notebooks explica também porque ela cedeu o primeiro lugar no mercado para a AMD, a qual já vinha dominando o mercado de gráficos para notebooks há algum tempo.
A perspectiva de futuro para a NVIDIA também não é muito animadora. Tendo em vista que o iSuppu projeta uma prevalência dos processadores gráficos integrados até 2014, apenas duas empresas estarão em condições de responder esse desafio: Intel e AMD, a não ser que a NVIDIA consiga iniciar a produção de chips híbridos CPU + GPU.
Essa possibilidade se tornou mais factível nos últimos dias em função da decisão do FTC que estendeu a permissão para a VIA produzir CPU x86 por quinze anos, além de ter garantido a validade da licença mesmo se ocorrer incorporação ou fusão da VIA com outras empresas.
Fonte: XBit
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