Um teste com uma versão de engenharia do Gulftown (nome de projeto do Intel Core i9) circula na Internet através do site PCLab. A versão testada do processador da Intel dispõe de um núcleo Westmere fabricado no processo de 32nm, contendo seis núcleos e 12MB de memória cache L3. Quando lançado, em 2010, o modelo mais "popular" do Gulftown custará US$ 1.000,00 (Hum Mil Dólares).
Apesar de o Gulftown ainda não ser suportado oficialmente por qualquer uma das motherboard´s LGA1366, os testes foram feitos em três placas mãe: Gigabyte EX58-Extreme, ASUS Rampage II Gene e ASUS P6T SE.
Evidentemente o BIOS dessas motherboards não foram otimizadas para o novo chip da Intel, então alguns erros no teste foram verificados, especialmente no sub-sistema de memória.
Em geral, os testes não mostraram resultados muito animadores quando não são usadas aplicações que usam os múltiplos núcleos. Já em aplicações desse tipo, os ganhos foram de até 50%, que é exatamente o ganho do número de núcleos.
A AMD também terá seu processador de seis núcleos mais ou menos na mesma época da Intel: trata-se do núcleo Thuban, gravado em 45nm e baseado na arquitetura dos Phenom II (K.5). Como de costume o modelo da AMD terá um custo bem inferior ao da Intel.
A única situação que um processador desse se justificaria é para quem faz uso de aplicações profissionais de tratamento de imagens. Ocorre que esse tipo de aplicação é muito mais eficiente quando rodada em uma GPU, que faz esse tipo de trabalho de renderização de vídeos de forma muitíssimo mais veloz que uma CPU. Então fica a pergunta: quem estaria disposto a pagar mais de mil dólares por um processador que não terá tanta utilidade prática?
A impressão que fica é que o Core i9 Gulftown é apenas uma vitrine tecnológica da Intel.
A única situação que um processador desse se justificaria é para quem faz uso de aplicações profissionais de tratamento de imagens. Ocorre que esse tipo de aplicação é muito mais eficiente quando rodada em uma GPU, que faz esse tipo de trabalho de renderização de vídeos de forma muitíssimo mais veloz que uma CPU. Então fica a pergunta: quem estaria disposto a pagar mais de mil dólares por um processador que não terá tanta utilidade prática?
A impressão que fica é que o Core i9 Gulftown é apenas uma vitrine tecnológica da Intel.
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